"Se Trump não for Nobel, será que prossegue o processo de paz em Gaza?"

E de repente Donald Trump, o Presidente maldito que a esquerda mundial odeia, consegue dar uma oportunidade à paz no Médio Oriente, e acaba o dia a abrir mesmo uma porta ao Estado palestiniano, num futuro mais ou menos próximo. A Europa, esfrangalhada na sua opção pela diplomacia de pacotilha, fica completamente de fora de todo o plano de paz, apesar do folclore dos reconhecimentos simbólicos para agradar às redes sociais e sem qualquer efeito prático - mesmo em Governos que deveriam ter um pouco mais de bom senso, como o português. Trump, a sonhar com o Nobel da Paz à boleia da Faixa de Gaza, mantém uma pedra no sapato nesta enorme demonstração de poder norte-americano que ocorreu nos últimos dias. Essa pedra chama-se guerra na Ucrânia, e veremos se é ou não valorizada pelo comité norueguês que esta manhã vai falar ao Mundo, e laurear um nome que se destaque entre todos na defesa da paz universal. Se Trump não for o escolhido, será que se mantém o cessar-fogo, o desarmamento e a libertação dos reféns, o plano em 20 pontos para a paz na Faixa de Gaza? O que será melhor para os palestinianos e para os israelitas de bem? Será melhor que o Nobel seja entregue a Donald Trump, ou, pelo contrário, ficaremos mais bem servidos se o Presidente norte-americano tiver uma enorme desilusão, ele que é um homem aparentemente incapaz de lidar com a frustração? A pacificação resistirá ao Nobel da Paz?