Abateu-se sobre os palestinianos, em Gaza, um horror apocalíptico. Esse horror é fruto do ódio combinado de dois extremos que se abraçam numa dança macabra: o Hamas e o governo de Netanyahu. O Hamas tem um objectivo confesso: erradicar Israel do mapa, do que o 7 de Outubro foi a prova abjecta. Para afrontar Israel, o Hamas, sem estados de alma, usou e expôs os civis palestinianos, mulheres e crianças, como alvos.
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O fim da bica curta é um novo começo.
Os cães da guerra estiveram, como nunca, à solta na Ucrânia.
Os idiotas úteis que se recusam ver o expansionismo de Putin, um dia até a Trump terão de agradecer.
Charlot converte fome e sobrevivência em dança e sonho: um princípio de vida, pois claro.
Há até árabes israelitas que defendem a ocupação de Gaza como única forma de libertar os palestinos do Hamas.
Por maior que seja a certeza de que poesia e política não são espelhos, assistir às contradições de HH, contrastar a sublime grandeza poética com a pequena miséria subserviente, gela quem se queira agarrar ao mito.
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