A edição de hoje
Houve um momento em que a América, como a vida, parecia bela. Começava eu a deixar os calções e a vestir as primeiras calças. Essa, no início dos anos 60, era a América de John F. Kennedy. Presidente, John tinha a beleza de um James Dean e era o epítome da juventude. John acreditava na liberdade e defendia a independência dos povos: era a antítese de Salazar e mostrava-nos que a política não era só para velhos cinzentos. Marilyn, a mais nua das mulheres, vinha cantar-lhe o happy birthday, nesse tempo em que um presidente podia amar sem hipocrisia e falsos pudores.
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