Nem oito nem oitenta. Nós inquietamo-nos com uma potencial judicialização da nossa política, mas o diabo é quando a politização sorve e engole o judiciário. É agora o caso na Tunísia, o país onde começou a já remota «Primavera árabe». Um tribunal condenou mais de 40 pessoas por «conspiração contra o Estado». Singular, e numa linha estalinista, foi que nenhum desses acusados foi ouvido. Mais, alguns dos condenados, como foi o caso do filósofo francês Bernard-Henri Lévy, nem foram convocados e só souberam da condenação – 33 anos no caso de BHL – pela internet. Cidadãos tunisinos, nalguns casos com penas de 66 anos, foram condenados por um tribunal ainda pior do que os Tribunais Plenários da ditadura portuguesa.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
O fim da bica curta é um novo começo.
Os cães da guerra estiveram, como nunca, à solta na Ucrânia.
Os idiotas úteis que se recusam ver o expansionismo de Putin, um dia até a Trump terão de agradecer.
Charlot converte fome e sobrevivência em dança e sonho: um princípio de vida, pois claro.
Há até árabes israelitas que defendem a ocupação de Gaza como única forma de libertar os palestinos do Hamas.
Por maior que seja a certeza de que poesia e política não são espelhos, assistir às contradições de HH, contrastar a sublime grandeza poética com a pequena miséria subserviente, gela quem se queira agarrar ao mito.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos