Aos 20 anos, tive um breve romance com o maoismo. Depois vivi e vivo (com uns restos) de ideais da esquerda democrática. O que hoje me espanta é o silêncio sufocado da esquerda perante o regime iraniano, os olhos e ouvidos fechados face ao terrorismo do fundamentalismo islâmico. Como é possível os campeões da indignação não se indignarem com a violenta opressão das mulheres, que podem ser mortas por ter um hijabe mal vestido? Essa brutal misoginia não incomoda a esquerda? E como se delira aqui com temas fracturantes para depois se calar lá a criminalização dos gays? Ou acham que se pode ir «soltar a franga» nas ruas de Teerão?
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O fim da bica curta é um novo começo.
Os cães da guerra estiveram, como nunca, à solta na Ucrânia.
Os idiotas úteis que se recusam ver o expansionismo de Putin, um dia até a Trump terão de agradecer.
Charlot converte fome e sobrevivência em dança e sonho: um princípio de vida, pois claro.
Há até árabes israelitas que defendem a ocupação de Gaza como única forma de libertar os palestinos do Hamas.
Por maior que seja a certeza de que poesia e política não são espelhos, assistir às contradições de HH, contrastar a sublime grandeza poética com a pequena miséria subserviente, gela quem se queira agarrar ao mito.
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