Há dois dias perguntei quem tinha medo do referendo sobre a eutanásia. Ontem ficou clara a resposta.
Acima de tudo, o PS e André Ventura. Não considero a opção ideal que a República passe a ter uma lei sobre a morte medicamente assistida sem que haja uma consulta direta ao povo. O PSD, quando vê a lei prestes a ser aprovada, propõe o óbvio, levar o tema à decisão popular, passo essencial numa matéria de relevância civilizacional.
Já o devia ter feito, claro. Mas mais vale tarde que nunca. Agora, ser recusada a simples discussão parlamentar raia o absurdo, além de ser um erro político do partido do governo.
O referendo sobre a morte medicamente assistida passa a ser uma arma de arremesso entre partidos. É pena que isso aconteça por causa de uma matéria que implica com sentimentos e decisões tão profundamente humanos e pessoais como a eutanásia.
É uma degradação simbólica da democracia, aquilo a que estamos a assistir.
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