A poucos instantes do fim, Nuno Mendes falhou o seu ‘momento Éder’, e rematou à figura do guarda-redes francês, quando podia ter selado a eliminatória mesmo em cima da linha da meta. A partir daí, o jogo estava condenado aos penáltis, para os quais a equipa portuguesa partiria sempre moralizada, depois do que aconteceu contra a Eslovénia. Só que os franceses estavam avisados, e todos os pontapés foram perfeitos. Diogo Costa, desta vez, não teve hipótese. A eliminatória acabou por ser decidida por um penálti bem marcado por João Félix, mas no qual a bola caprichosamente encontrou o poste da baliza depois de ultrapassar o guarda-redes, e voltou para trás. Foi este o detalhe que decidiu o destino da seleção nacional. A equipa portuguesa chegou a dominar largamente o adversário, como eventualmente nunca tinha conseguido contra os franceses a este nível, nem quando logrou atingir o título continental. Portugal jogou de igual para igual, teve períodos de bom futebol, dominou a bola e dividiu a iniciativa. Não conseguiu marcar, apesar de ter tido várias ocasiões para o fazer. O desfecho será memorável para os gauleses, e triste para todos nós, mas o mito dos jogos entre Portugal e França nos campeonatos da Europa ganhou mais um capítulo.
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A mitologia dos jogos entre Portugal e França tem mais um capítulo.
Vai ser difícil derrotar uma equipa com uma alma assim.
Afinal, Portugal não tem duas boas seleções, mas sim bons suplentes.
O terceiro jogo poderá servir para avaliar a forma de outros talentos.
Com a vitória de ontem, obtida da forma que foi, a seleção nacional entra no Europeu com o pé direito e sai da primeira partida reforçada pelo espírito que teve de ir buscar ao fundo do poço.
Montenegro terá de alargar a sua base eleitoral.