O voto popular criou uma situação política complexa, mas enviou algumas mensagens claras. O povo deu uma vitória a Luís Montenegro, suficientemente apertada para constituir uma verdadeira vitória de Pirro, mas que chega para governar. É como se o povo dissesse ao provável próximo primeiro-ministro que, se vier a governar, estará sob avaliação. O Governo será, muito provavelmente, viabilizado inicialmente pelo PS e por Pedro Nuno Santos, como o próprio confirmou ontem, no seu discurso. Outra mensagem deixada pelo voto do povo é a penalização do PS, que passou, em apenas dois anos, de uma maioria absoluta para uma derrota tangencial. Mas a penalização não foi tão forte como se chegou a pensar, e o PS sai com uma sensação de alívio da noite eleitoral. O povo determinou, finalmente, que o Chega se transformasse num autêntico vendaval a varrer o País político, de norte a sul, elegendo deputados em todos os círculos, exceto Bragança. A situação política resultante do voto popular de ontem é uma metáfora do estado do País político: confuso, divorciado do País real, muitas vezes desorientado. Por vezes é nestes momentos mais complexos que nascem os líderes mais resilientes. Assim saiba Montenegro alargar a sua estreita base eleitoral.
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A mitologia dos jogos entre Portugal e França tem mais um capítulo.
Vai ser difícil derrotar uma equipa com uma alma assim.
Afinal, Portugal não tem duas boas seleções, mas sim bons suplentes.
O terceiro jogo poderá servir para avaliar a forma de outros talentos.
Com a vitória de ontem, obtida da forma que foi, a seleção nacional entra no Europeu com o pé direito e sai da primeira partida reforçada pelo espírito que teve de ir buscar ao fundo do poço.
Montenegro terá de alargar a sua base eleitoral.
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