Patrícia de Carvalho
Deputada do Chega2017 não é um número qualquer. É uma data que deveria ter servido de lição para os nossos governantes, mas não serviu. Nos incêndios desse ano morreram mais de 100 pessoas e centenas perderam as suas casas. E o que fizeram os governos desde então? Nada.
Portugal continua sem ter meios e pessoas para combater as chamas. Alugámos três aviões Canadair, com mais de 30 anos, que no pico dos incêndios estão avariados. Espanha tem 25 aviões, a Grécia, que foi intervencionada pela troika, tem 17. Portugal não tem nenhum e quando aluga opta por sucata velha.
2017 deveria ter feito a mudança na política de combate às chamas, mas só serviu para ceifar vidas, destruir floresta e habitações e ver governantes a desfilarem em cerimónias de homenagem às vítimas. Tanto PS como PSD não fizeram nada para proteger os cidadãos do inferno que todos os anos se repete.
2025 não está a ser diferente. Há semanas que as chamas consomem o país; os bombeiros fazem o que podem com os parcos meios que têm; os populares não dormem com medo do que lhes possa acontecer. E enquanto o inferno das chamas é combatido por heróis, a ministra da Administração Interna sossega no conforto do ar condicionado.
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