Cristiano Santos
Presidente da Direção da ASF-ASAEAo longo da última década, a ASAE tem enfrentado sérios desafios, não apenas devido a orçamentos insuficientes, mas também por limitações na gestão, impostas pela centralização de serviços, situação que se tem vindo a agravar, desde o início do ano, com a extinção da Secretaria-Geral da Economia. A falta de autonomia na gestão financeira é incompreensível, considerando que a ASAE, como órgão de polícia criminal e entidade fiscalizadora, possui especificidades únicas, face à necessidade de atuação urgente, em defesa da saúde pública e em prol dos consumidores. Ora, na última década, os resultados revelam perdas significativas na capacidade de atuação, não se vislumbrando quaisquer ganhos na falta de autonomia financeira. Antes pelo contrário, tem resultado em graves constrangimentos, em prejuízo dos cidadãos e das empresas. A ASAE tem desempenhado um papel fundamental na elevação dos padrões de qualidade dos serviços à disposição dos consumidores. Contudo, esta fragilidade e dependência financeira têm condicionado a sua atuação, servindo ainda como justificação para que as sucessivas direções da ASAE não valorizassem os funcionários. Urge rever o modelo de gestão. A ASAE é única! A situação é inaceitável!
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A ASAE caminha a passos largos para um papel insignificante
Não pedimos privilégios - exigimos justiça.
É irrealista esperar máxima eficácia com os atuais recursos.
Quem defende o setor merece ter quem o defenda também.
Novos elementos representam um importante e crucial reforço inspetivo.
O fantasma de extinção da ASAE desvanece mas não resolve coisa nenhuma por si só.
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