Na senda do tão apregoado ‘regresso ao passado’, António Costa entrou na campanha eleitoral. Para além de, pela primeira vez, termos ficado com a sensação de que, afinal, Pedro Nuno Santos não se encontra mesmo sozinho, foi a confirmação de que o atual líder do PS está a léguas do ainda primeiro-ministro. O discurso, apesar de ter roçado uma espécie de prestação de contas, foi eficaz. Recorreu várias vezes a fontes fidedignas (Correioda Manhã e ‘Jornal de Negócios’) e mostrou que os últimos oito anos não foram apenas feitos de aspetos negativos. Na sua conhecida astúcia, Costa realçou, de forma exaustiva, o que de bom foi feito, com destaque para o combate à pandemia e para a forma como o seu Governo conseguiu enfrentar a crise inflacionista decorrente da invasão da Ucrânia pela Rússia. O problema está no que, habilidosamente, António Costa optou por não abordar, como o desnorte dos últimos dois anos (14 demissões no Governo, incluindo a do agora apoiado, ou a aprovação de uma milionária indemnização por WhatsApp) e o facto de ter sido ele a demitir-se. Este foi o regresso ao passado de Pedro Nuno Santos, depois de vários desses regressos de Luís Montenegro (Passos, Durão, Cavaco). Veremos para quem o regresso ao passado significou... o regresso ao futuro.
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