Pedro Nuno Santos excluiu da lista de candidatos ao Parlamento Europeu (PE) todos os atuais eurodeputados socialistas abdicando do conhecimento, contactos e experiência que eles adquiriram em Bruxelas nos últimos cinco anos – fatores muito relevantes no acesso a cargos de responsabilidade nas várias comissões e grupos do PE. Mais do que isso, colocou nos três primeiros lugares da lista nomes que acabaram de ser eleitos deputados à Assembleia da República, quebrando o voto de confiança que os eleitores lhes deram. Já Luís Montenegro parece ter tido como critério principal para a escolha do cabeça de lista o facto de Sebastião Bugalho aparecer na televisão, ser conhecido na bolha político-mediática – o que é diferente de ser reconhecido pelos eleitores – e dizer umas coisas polémicas. Nesse processo desvalorizou totalmente o trabalho de eurodeputados como Lídia Pereira, presidente da Juventude do Partido Popular Europeu, relegada para um 5.º lugar que, dada a nova configuração política, pode ficar em risco (em 2019 o PSD elegeu seis eurodeputados). Em eleições que tradicionalmente potenciam o voto de protesto, são boas notícias para o Chega e IL.
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