A comunidade judaica no Irão tem cabelos brancos: 2.700 anos, remonta aos tempos bíblicos e à primeira diáspora. Nos anos 70, do século XX ,o número da população judaica impunha respeito. 100 mil. A Revolução Iraniana de 1979, que trouxe o fanatismo acéfalo, reduziu para cerca de 25.000, espalhada em Teerão, Ispaã e Hamadã. Praticar o judaísmo, no reino do Livro de Esther, é possível. O senhor Majid Tafresh, embaixador do Irão em Portugal, disse a verdade. Metade. Esqueceu-se, de propósito, da parte principal, que enterra a ideia que judeus vivem em liberdade e a cantar. Sujeitos a condições, sim, há a proibição de envolvimento político e a mínima manifestação de simpatia por Israel é vista como provocação. Obedecendo, tudo bem, as portas mantêm-se abertas para frequentar as trinta sinagogas, recebem aval para matricular os filhos na escola judaica e jantar nos restaurantes kosher. Não é novidade nenhuma, é a Sharia, lei islâmica, que rege o Irão, por conseguinte, discrimina inerentemente os não muçulmanos. A negação do Holocausto, com colóquios e seminários, traduz o antissemitismo e o sentimento antijudaico enraizado.
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