Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoApesar da subida de impostos decidida na última semana, com o corte nos descontos do ISP, o gasóleo e a gasolina deverão ficar mais baratos na próxima semana, porque o preço do petróleo está há mais de três meses em saldos. Isto permite ao governo engordar as receitas fiscais, sem os contribuintes notarem a carga. Indolor e eficaz, sem custos políticos, o sonho de qualquer ministro das Finanças. Segundo o Jornal de Negócios só este mês o agravamento daquela sexta-feira à noite permite ao Fisco encaixar mais 18 milhões de euros. E de acordo com o mesmo jornal no próximo ano o ministro terá uma reserva de mil milhões se decidir acabar com os descontos fiscais nos combustíveis, invocando a pressão de Bruxelas para castigar o consumo de hidrocarbonetos. O problema é que o petróleo não ficará sempre barato e apesar da invasão de carros elétricos, a economia ainda é e será movida a diesel, não vemos nas estradas camiões elétricos. E se houver um agravamento significativo dos preços toda a economia acaba por pagar.
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Subida dos impostos nos combustíveis não se nota e é eficaz.
PS e Chega tentam sabotar excedente.
É dever do ministro das Finanças ter alguma avareza no orçamento
Os banqueiros são contra a taxa, mas há razões que a justificam.
Quem tiver aumentos superiores a 3,5% terá mais carga fiscal.
Vale a pena renegociar com os bancos se paga mais de 3%.
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