Fervilha entre alguns militantes do PS, em surdina como seria de esperar, a tendência para apoiar Gouveia e Melo. A História não está a ser justa para António José Seguro, vítima de violência doméstica no seu partido de sempre, após ter obtido um meritório triunfo em eleições europeias. Nem o reabilitou a subsequente derrota do PS nas legislativas, já a débito de António Costa, que a converteu numa passadeira vermelha graças à sua celebrada alquimia tática (dissociada de prudente cálculo estratégico). Seguro é o eterno mal-amado do PS, eleito ou escolhido para altos cargos por alegada exclusão de partes. As sondagens são o espelho de um apoio partidário tardio e contrafeito, embora também reflitam uma indefinição inicial no seu posicionamento. Porém, a inclinação de parte do eleitorado socialista para Gouveia e Melo deve-se, sobretudo, ao receio do pior cenário: uma segunda volta entre Mendes e Ventura, em que teria de se resignar, uma vez mais, à condição de terceiro excluído, com a obrigação de escolher um ex-presidente do PSD como mal menor. De todo o modo, nada está escrito nas estrelas para além da certeza de uma segunda volta.
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Eleitorado do PS receia uma segunda volta entre Mendes e Ventura.
Só Manuel João Vieira prometeu desistir se ganhar
Eleitorado associa Gouveia e Melo ao exercício da autoridade.
Só três candidatos podem, com maior ou menor probabilidade, vencer: Gouveia e Melo, Mendes e Seguro.
A nacionalidade não é uma carta por pontos.
Não abundam pessoas de direita que se digam de esquerda e vice-versa.
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