Os jovens pré-universitários costumam questionar-se sobre o curso a frequentar. É aconselhável que não se decidam só em função da atratividade dos currículos ou do prestígio dos professores, mas também, e sobretudo, da profissão a que se irão dedicar. Os eleitores devem adotar idêntico procedimento. Não se podem limitar a escolher o melhor “debatente”, mas sim o candidato mais qualificado para desempenhar o cargo durante cinco anos (renováveis). Que compromisso assume com a Constituição? Como exerceria os poderes presidenciais? Como se relacionaria com os outros órgãos de soberania e os partidos? Que critério seguiria em nomeações da sua competência? Como reagiria a uma crise grave? São estas as perguntas a fazer, sem ignorar que há sempre elevado risco de erro. Regressando ao paralelo inicial, todos sabemos que os professores que nos deixaram marcas profundas nem sempre foram os mais "brilhantes", mas os que nos ensinaram a pensar. A política não se resume a um “reality show”. Os duelos mediáticos e as “avaliações” intermináveis têm valor lúdico e conquistam audiências, mas não contribuem decisivamente para esclarecer o eleitorado.
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Duelos não contribuem decisivamente para esclarecer o eleitorado.
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