Bruno Pereira
Presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de PolíciaO título reproduz uma das frases proferidas, na passada semana, pelo Primeiro-Ministro na tomada de posse do XXV Governo Constitucional. Ora, não deixa de ser curioso que [mais uma vez] se fale em segurança como um ativo fundamental do Estado, essencial ao bem-estar de todas as demais áreas essenciais de governação, e se continue a discutir tão pouco e, pior, a não investir nela na medida da sua importância. A ausência de discussão sobre o tema durante os debates que antecederam as eleições foram, mais uma vez, ilustradores de um tema que não passa de secundário, se não até terciário, nas prioridades de alguns partidos, e bem assim da própria comunicação social. É ainda mais curioso que no dia em que escrevo, Dia de Portugal, as televisões, em horário nobre, ocuparam quase os seus primeiros 30 minutos com notícias relacionadas com a segurança, desde ataques hediondos a escolas lá fora, ao aumento de agressões a profissionais de saúde, às preocupações dos profissionais das finanças que relatam um recrudescimento do número de insultos e violência nas repartições de finanças, por um relato de um assalto violento na zona de Sintra, finalizando com a nota de que o Presidente da Câmara de Lisboa enviou uma missiva à nova MAI, solicitando uma reunião urgente por causa das preocupações relativas à segurança na cidade. A preocupação existe, ela é insistentemente apresentada, mas a discussão e sobretudo a intervenção necessária contradizem a primeira. Esperemos que a nova Ministra perceba realmente a necessidade de fazer mais, mas, sobretudo, fazer diferente. Os Polícias precisam, mas Portugal também.
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