Celso Filipe
Diretor-adjunto do Jornal de NegóciosO presidente de Angola, João Lourenço, afastou o clã dos Santos de todos os negócios com o Estado. A demissão de Isabel dos Santos da petrolífera Sonangol, em particular, foi festejada em Luanda por muitos que até agora tinham recalcado o ódio que sentiam pela mulher mais rica de África.
Com esta limpeza, surpreendentemente rápida, João Lourenço atingiu dois objetivos. Internamente, afirmou o seu poder e ganhou o respeito, tanto da oposição como do seu próprio partido, o MPLA - Movimento Popular de Libertação de Angola.
Externamente, marcou pontos, porque esta "limpeza" é vista como uma promessa para tornar o Estado angolano mais transparente.
Para João Lourenço começa agora um caminho sem retorno.
O novo chefe de Estado terá de ser consequente com as medidas que agora tomou, continuando a remover os muros altos da corrupção que impedem o desenvolvimento económico e social do país e afastam o bom investimento estrangeiro.
É a partir destas novas premissas que o líder angolano será continuamente avaliado. A margem para errar é zero.
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