António Jaime Martins
Presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos AdvogadosTomaram ontem posse os órgãos nacionais da Ordem dos Advogados eleitos para o triénio 2020-22. A O.A. tem desempenhado desde a sua criação em 1926 um papel insubstituível na sociedade portuguesa. Foram os advogados que defenderam no Estado Novo os perseguidos políticos nas instruções preparatórias da PIDE/DGS. São os advogados que na sua luta diária defendem nos tribunais por esse país fora os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. São os advogados e a sua Ordem que pugnam junto do poder político e nos tribunais por uma justiça melhor. O poder político tem ao longo dos tempos procurado apoucar e reduzir o papel da advocacia na solidificação da democracia portuguesa. Os próximos três anos serão fundamentais para a profissão. Os dirigentes eleitos, principalmente o Bastonário, terão desafios importantes por vencer. A começar pela forma como a profissão se organiza, com o poder político pressionado pelo fortíssimo lobby das consultoras internacionais desejosas de acabar com a advocacia e a sua irritante independência, a Caixa de Previdência que deve ser capaz de se adaptar a uma profissão heterogénea e de garantir algum assistencialismo na doença e a morosidade e o custo elevadíssimo da justiça.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
São dramáticas estas ausências tão definitivas. Viver com elas, é um pesadelo.
Turistas viram a visita convertida numa experiência de sofrimento.
Quem gastou mal a energia, o tempo ou o dinheiro não tem remédio.
Percebemos que aquele funicular era uma bomba relógio.
A conceção de direito de Sócrates é muito própria: um palco onde ele é o protagonista e onde os magistrados são réus.
Um desafio: esta guerra já teria parado se o Hamas tivesse libertado, sem condições, os reféns.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos