Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoO PS pagou caro o fim penoso da maioria de António Costa e a sucessão do costismo deixou marcas profundas com a imprudência e a liderança impulsiva de Pedro Nuno Santos a levar o partido para eleições legislativas antecipadas onde acabou humilhado, deixando de ser pela primeira vez no parlamento um partido essencial para as grandes decisões. Até para eventuais revisões constitucionais a derrota socialista entregou a inédita maioria de dois terços aos partidos à sua direita. Estas eleições autárquicas encontraram o partido deprimido dessa ressaca e um líder longe de ser carismático, mas com a vantagem de estar muito ligado à terra e que tem palmilhado todo o território. Um partido que até há poucas semanas parecia moribundo, mas que domingo pode ter o seu momento de fénix renascida. O PS é o maior partido nas autarquias e pode conquistar câmaras a comunistas e à direita. A subida do Chega nos municípios pode favorecer vitórias socialistas e prejudicar mais o PSD. Em Lisboa e no Porto está taco-a-taco. Com tamanha incerteza é arriscado fazer prognósticos antes do resultado eleitoral, mas o PS e José Luís Carneiro podem sair domingo como vencedores. Nestas eleições há muito em jogo.
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