A medicação para a perda de peso quase que merecia uma pasta própria na Saúde. O futuro dos portugueses obesos está agora nas mãos de Ana Paula Martins, cuja experiência em farmacêutica traz alguma esperança no que diz respeito à comparticipação do Estado neste setor. A questão que se impõe à nova ministra da Saúde é só uma: vamos ajudar as pessoas a perderem peso ou esperar que desenvolvam primeiro diabetes? Porque, vamos lá ver, o problema não é a escassez de produto no mercado (apesar de esta ser a desculpa), mas a percentagem que é comparticipada. E é aqui que a porca torce o rabo. Como sempre é tudo uma questão de dinheiro. Desta vez, porém, a coisa foi mal feita e resultou numa discriminação à descarada. Muitas pessoas com problemas de saúde derivados do excesso de peso perderam o acesso ao medicamento - que é receitado por médicos! - porque não são diabéticos. Pior ainda. Porque não pertencem à Associação dos Diabéticos de Portugal! Resta aguardar pela chegada ao mercado de novos fármacos, como o Wegovy ou o Mounjaro, cujo preço, sem comparticipação, não será de todo acessível à maioria. O mundo é mesmo dos ricos... e dos magros.
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