Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisAmanhã assinalam-se dois anos desde o ataque terrorista do Hamas e da Jihad Islâmica contra Israel, fazendo 1205 mortos e 251 reféns, num quadro geopolítico que se alterou radicalmente: o Hamas está significativamente enfraquecido e a Faixa de Gaza em escombros, entre muitos milhares de mortos e uma indescritível catástrofe humanitária; outros proxies do Irão também estão fragilizados, incluindo o Hezbollah libanês e os Houthis do Iémen, enquanto o regime de Assad, na Síria, foi derrubado; e o Irão tem seriamente degradados o seu programa nuclear, defesa aérea e economia. O equilíbrio de poder é agora favorável a Israel que, todavia, passou a ser um quase “Estado pária”. E mais 20 países reconheceram o Estado da Palestina sem que, porém, se esteja mais perto da solução “dois Estados”. O “plano Trump” e o “sim, mas” do Hamas prenunciam, não uma paz duradoura, mas o que já vimos antes nestes dois anos: cessar das hostilidades, troca de reféns e prisioneiros e entrada de ajuda humanitária, temporariamente, antes da guerra e do “inferno” recomeçarem. A confirmar-se, significará que as alterações nestes dois anos não foram suficientes.
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