Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisAo lançar 19 drones sobre a Polónia, a Rússia de Putin escalou na guerra híbrida e testou a NATO (prontidão militar, resposta política e limites do que considera “agressão”), explorando a margem concedida por Trump que faz ameaças que nunca cumpre num apaziguamento falhado. A par da crescente intensidade dos ataques contra a Ucrânia, a Rússia avança na sua estratégia de “zona cinzenta” contra a Europa: rutura de cabos submarinos no Báltico, bombardeamento do edifício da UE em Kiev, interferências no GPS do avião da Presidente da Comissão Europeia, invasão do espaço aéreo da Estónia por um helicóptero de combate russo, e agora um enxame de drones kamikaze na Polónia… O timing também é relevante: um dia depois de Israel ter bombardeado o Qatar, no dia em que a Presidente da Comissão discursava no Parlamento Europeu, e dois dias antes da Rússia iniciar o exercício militar “Zapad 2025” com a Bielorrússia realizado a cada quatro anos (o anterior ocorreu antes de invadir a Ucrânia). Se a Europa-NATO não o forçar a parar, Putin continuará a avançar “fatia a fatia” – como se viu, entretanto, com outro drone russo no espaço aéreo da Roménia.
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