Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisA nova Estratégia de Segurança Nacional (NSS) dos EUA oficializa a rutura ideológica e estratégica da 2ª Presidência Trump. Abandona a ideia de competição de grande potência com a China e a Rússia, passando a segurança económica e os negócios a ser os “interesses supremos”. Quer promover “boas relações com países cujos sistemas de governação e estruturas sociais divergem dos nossos”, mas opõe-se “a restrições elitistas e antidemocráticas às liberdades fundamentais na Europa, no mundo anglófono e no restante mundo democrático”! A prioridade regional passa a ser o Continente Americano, onde o objetivo é “restaurar a preeminência americana”. Não condena o sistema político chinês, não vê a Rússia como uma ameaça e nem refere a Coreia do Norte, mas ataca a Europa por “censura da liberdade de expressão e supressão da oposição política”, políticas de migração e “obstáculos regulatórios”, sendo objetivo dos EUA “ajudar a Europa a corrigir a sua trajetória atual” e vendo com “grande otimismo” a “crescente influência dos partidos europeus patrióticos”. A NSS de Trump ameaça as democracias e a Europa, e favorece um “concerto” com as autocracias.
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