Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisTrump é tanto a figura como o acontecimento de 2025 por lançar uma revolução nos EUA e na ordem internacional desde que regressou à Casa Branca. Autoconvencido que a eleição lhe confere poder absoluto, Trump transformou os EUA numa democracia iliberal, ao mesmo tempo promovendo uma “cruzada” cultural. No plano internacional, Trump procura desmantelar o que resta de uma certa “ordem” e de regras basilares como o respeito pela soberania e integridade territorial (de que a Ucrânia ou a Gronelândia dinamarquesa são exemplos), abdicando de tornar o mundo mais seguro para a Democracia em busca de um concerto de grandes potências e de “áreas de influência” com a Rússia e a China, ao mesmo tempo colocando em causa o sistema de alianças dos EUA e tentando subverter as democracias europeias e a UE pela promoção de panaceias nacional-populistas. Um narcisismo desmedido, a criação de “factos alternativos”, os negócios como “interesses supremos” e a imprevisibilidade como estratégia são traços do excepcionalismo Trumpiano. Com mais três anos de Presidência Trump, aguardemos para ver o alcance e os demais efeitos da revolução que iniciou em 2025.
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