Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisA 30ª Conferência sobre Alterações Climáticas (COP30) começa hoje, em Belém, na Amazónia brasileira, num contexto preocupante: aquecimento global fora de controlo, ultrapassando o limite de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais; a maior frequência de fenómenos extremos ou o branqueamento de corais sinalizam pontos de não retorno; poucos países apresentaram as suas novas metas nacionais (NDCs) para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa; nesta COP participam menos países do que nas anteriores; e persistente diferencial (ou hipocrisia) entre os discursos e as ações sobre redução dos combustíveis fósseis, bem exemplificado pelo Governo brasileiro de Lula que autorizou recentemente a exploração de novos campos offshore na foz do Amazonas. Alguns desenvolvimentos positivos (o investimento global em energia limpa deve quase duplicar o gasto em combustíveis fósseis; mais de 90% da nova capacidade elétrica instalada vem de energias renováveis; há mais emprego nas energias limpas do que nos combustíveis fósseis) são, portanto, insuficientes. O tempo urge, e da COP30 esperam-se resultados concretos, não mais discursos para fazer pouco.
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O tempo urge e esperam-se resultados concretos, não mais discursos para fazer pouco.
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