Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisA convite do seu homólogo e “querido amigo” Xi Jinping, Putin regressa à China para uma visita que o Kremlin classificou como “verdadeiramente sem precedentes”, afim de alinhar posições sobre a guerra na Ucrânia e a cooperação económica, energética e militar entre os dois países e de participar quer na Cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (OCX) quer no desfile militar que assinala os 80 anos da derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial. Na Cimeira da OCX, em Tianjin, estão também os líderes dos outros oito países membros – com destaque para os do Irão, do Paquistão e da Índia – e dos dois “observadores” e 14 “parceiros de diálogo” (incluindo Turquia ou Arábia Saudita), bem como de organizações internacionais como a ONU e a ASEAN. E no desfile militar do “dia da vitória”, em Pequim (que assinala também a “devolução” de Taiwan à China pelo Japão, em 1945), na companhia de Xi e Putin estarão, entre outros, os Presidentes de Cuba, da Indonésia e, mais significativo,da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Enquanto Putin,Pezeshkian ou Kim mostram que não estão isolados, o anfitrião Xi Jinping promove uma ordem mundial sino-cêntrica.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
A conversa "produtiva" com Putin virou Trump para Moscovo
Trump pode sentir-se legitimado e intensificar as ações militares.
O Hamas está significativamente enfraquecido.
Fez esquecer o aniversário da Organização das Nações (Des)Unidas
Reconhecer simbolicamente o que não existe não faz com que passe a existir.
Se a Europa-NATO não o forçar a parar, Putin continuará a avançar.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos