Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisEntre ontem e hoje, mais 10 países reconhecem o “Estado da Palestina” (Portugal, Reino Unido, França, Andorra, Austrália, Bélgica, Canadá, Luxemburgo, Malta e São Marino), aumentando para 157 (entre 193) os Estados-membros da ONU que o reconhecem, aproximando-se dos que reconhecem Israel (165). Passa a haver maiorias que reconhecem o Estado palestiniano entre os cinco Membros-Permanentes do Conselho de Segurança (sobe de 2 para 4), os 27 da UE (de 12 para 17), os 32 da NATO (de 14 para 20) e no G20 (de 10 para 13). O responsável é o Governo israelita e a barbárie que prossegue contra os civis palestinianos e a sua recusa de um Estado palestiniano, mas o facto de 19 dos reconhecimentos da Palestina ocorrerem desde os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023 favorece a propaganda do Hamas na sua “luta armada para vencer Israel”. Com vista à solução de “dois Estados”, seria melhor sancionar verdadeiramente Israel e condicionar o reconhecimento da Palestina à rendição do Hamas (incluindo a entrega dos reféns e das armas) e à reforma da Autoridade Palestiniana. Só reconhecer simbolicamente o que não existe não faz com que passe a existir.
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