As prioridades mediáticas sobre a guerra de Gaza continuam bastante trocadas. Durante dias, tudo revolteou em torno da Flotilha Sumud, uma empresa fundamentalmente inconsequente e isenta de perigos. Só intelectuais burgueses ocidentais em busca de um pequeno “frisson” podem fantasiar a flotilha como um extraordinário momento de “bravura” e “coragem”. Até porque se conhece o “script” de anteriores flotilhas: os barcos navegam tranquilamente no Mediterrâneo, excepto quando há mau tempo, são interceptados pelas Forças de Defesa de Israel ao aproximar-se de Gaza, os tripulantes são detidos, perguntando-se-lhes se querem ser deportados para os seus confortáveis países ocidentais ou contestar a detenção em tribunal. Uns e outros acabam recambiados, enquanto a minúscula ajuda humanitária que transportavam é entregue em Gaza por Israel. A “causa palestiniana” recebe assim mais uns dias de atenção e tudo continua como dantes.
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A “causa palestiniana” recebe assim mais uns dias de atenção e tudo continua como dantes.
O País prefere falar das Presidenciais, do galopante fascismo na América ou da evanescente flotilha
Milhares de pessoas foram despedidas sem um átomo de comoção dos actuais campeões da liberdade.
Diz que André Ventura anunciará amanhã se é candidato às eleições Presidenciais de 2026.
Não admira que, com a qualidade do debate político existente em Portugal, certas coisas nunca se resolvam por cá.
Sem as autarquias, nenhuma reforma florestal ou de ordenamento do território irá longe.
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