O “debate” sobre a “Lei da burca” parece a comédia dos erros, onde ninguém é aquilo que assemelha ser. Pois, o Chega não é grande representante dos direitos das mulheres. Mas o facto de poder parecer sê-lo mostra várias coisas: desde logo, o grau de regressão desses direitos que os países ocidentais estão dispostos a tolerar desde que introduzida por imigrantes. Algumas práticas são tão chocantes que até o Chega pode considerá-las inaceitáveis. O que também mostra o espaço deixado aberto por aqueles que se afirmam, e parecem ser, os grandes defensores dos ditos direitos. A esquerda, que conseguiu na última década transformar num lugar-comum a ideia de que a sociedade ocidental não passa de uma estrutura de opressão “heteropatriarcal”, desmultiplicou-se em desculpas sobre uma gritante forma de opressão heteropatriarcal: a visível menorização dos direitos das mulheres (nem sequer a invisível, que existe entre portas), imposta por homens, na forma como elas se devem apresentar em público, transformando-as (agora sim) em objectos.
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