Não podia haver eleições mais importantes e mais mal protagonizadas do que as Presidenciais de 18 de janeiro. São importantes porque o sistema partidário português passa por uma fase muito instável. Não é fácil (como nunca é no nosso sistema proporcional) haver uma maioria absoluta que o estabilize. Antecipa-se, portanto, a continuação da fragmentação parlamentar. A isso junta-se o crescimento de um partido (o Chega) que já confessou a sua infidelidade ao enquadramento constitucional e que não se mostra fiável para sustentar maiorias no parlamento. Num contexto destes, o Presidente da República (PR) é logo transformado num protagonista central. O que pode ser ilustrado pelos mandatos do PR cessante, que nem sequer começou com semelhante instabilidade – podendo até dizer-se que ajudou a criá-la.
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O Presidente tem um poder discricionário fundamental, o qual é o de dissolver o parlamento.
A discrepância dos resultados sobre a adesão à greve é demasiado ridícula para merecer comentário.
A Europa precisa de moderar sonhos que não é capaz de realizar sozinha.
Os muçulmanos franceses estão cada vez mais radicalizados, sobretudo os jovens.
Passados 50 anos, deveria ser fácil reconhecer que o PCP foi um dos vencedores do 25 de Novembro.
Países com muito maior tradição de envolvimento de sindicatos nas de- cisões têm legislações mais liberais.
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