O aumento muito significativo da cobrança fiscal coerciva poderia ser uma boa notícia se vivêssemos numa sociedade mais igualitária e redistributiva.
Significaria que o combate à fraude e evasão fiscais estava ao serviço de um Estado respeitador dos direitos dos contribuintes, que trabalhava para uma melhor saúde e proteção social.
Como bem sabemos, nada disso é assim. Temos um Fisco com uma força cega e bruta, entregue a uma ideia de eficácia informática na justiça tributária que penaliza sobretudo os mais fracos. Temos um Fisco que cobra a tudo o que respira para pagar quase e só os buracos do Estado. Com os partidos em campanha a assobiarem para o lado.
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O silêncio mostra o cinismo do debate político sobre o MP.
Desapareceu ontem e deixa muita saudade entre quem aprecia o vigor das ideias, do debate, do confronto.
Não quer, de todo, ser julgado.
Viver fora da realidade é uma das piores doenças que pode minar a política e o jornalismo.
O novo PGR representa oportunidade única para consolidar o MP.
Antes de aspirar a xerife da capital tem de trabalhar um pouco mais.