Fernanda Cachão
Editora da Correio DomingoVenceu a democracia porque, pela força do voto, se impediu que, no coração da Europa e da UE, chegasse à chefia do Governo um partido fundado por um homem que contesta a evidência do holocausto e foi várias vezes condenado por declarações antissemitas, racistas e de incitação ao ódio - e é isto, por muito que a filha dele tente reescrever a história da formação política que agora lidera. Se tivessem perdurado os resultados da primeira volta, a França tinha escolhido um programa que previa, por exemplo, como prioridade nacional, o apoio económico às famílias, mas reservando abonos aos agregados familiares franceses e condicionando o acesso a benefícios sociais. Só quem nunca andou pelos arrabaldes de Paris, fora do cerco sanitário do luxo onde se pode brindar com champanhe, por exemplo aos resultados desta segunda volta, não percebe que a adoção de medidas sociais discriminatórias significa a morte da coesão e paz social em França - já difícil. A turma de Le Pen queria ainda a reversão da polémica medida de Macron, propondo a irrealista idade de reforma aos 60 anos. Aprende-se muito a ler o programa eleitoral de um partido sobre a sociedade em que este surgiu.
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