O vídeo da reportagem da RTP com Ramalho Eanes a intervir ao lado dos bombeiros e das populações e a dar ordem de comando “para os aviões virem” na Serra da Lousa, em 1980, mostra várias coisas: que a convivência entre a presidência e o governo já teve dias piores (Eanes fazia a vida negra aos primeiros-ministros), que até o homem que sempre foi a imagem da seriedade foi populista à sua maneira, assumindo a voz de comando que, provavelmente, poderemos voltar a ouvir em 2026 a confirmarem-se as recentes sondagens (e isto não é necessariamente coisa boa) e, sobretudo, que no que se refere ao problema dos incêndios, nada mudou em 45 anos. Antes pelo contrário, o abandono do interior agravou-o, e governo algum soube resolver. Não deixa de ser curioso que, naquela altura, no poder estivesse a verdadeira AD. A esta AD, a de Montenegro, o ónus de 2025 ser o ano com a maior área ardida de sempre em Portugal.
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