Fernanda Cachão
Editora da Correio DomingoEm 2012 tinha sido notícia por trocar a França pela Bélgica, para pagar menos impostos - tinha entrado no seleto clube de milionários franceses onde figura Bernard Arnault, o dono do grupo de luxo LVMH e considerado o homem mais rico da França. Mas desde que apareceu movimento #metoo que o ator já septuagenário - considerado ‘património francês’ - se viu envolvido numa catadupa de acusações muito piores do que a fuga ao Fisco, de mais de uma vintena de mulheres, por assédio. Esta semana foi detido para averiguações depois das denúncias de duas mulheres, que o acusam de agressões sexuais e comentários obscenos durante as filmagens de uma curta-metragem em 2014 e de uma longa-metragem em 2021. É acusado de agressão e assédio sexuais e insultos sexistas numa mansão em Paris e de “comentários obscenos”, durante reuniões na casa do ator em Paris, além de “propostas sexuais” durante a rodagem de um filme. Ainda não está esquecida a exibição no canal France 2, do programa ‘Complément d’investigation’, com imagens captadas durante uma viagem de Depardieu à Coreia do Norte em 2018, nas quais o ator surge a fazer comentários de caráter sexual a mulheres, e a uma menina. “As mulheres adoram andar a cavalo. São umas cabras”, ouve-se dizer o icónico Obélix, num centro hípico, ou “espere, não estou ereto agora. Quando estou ereto peso 126 quilos”, enquanto tocava o ombro esquerdo de uma das presentes.
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