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Fernanda Cachão

Fernanda Cachão

Editora da Correio Domingo

Mais um

18 de novembro de 2025 às 00:30

Acho mesmo que no meio está a virtude e por isso, não gosto que se diga que quem lá está é desprovido de opinião e se encolhe quando topa com a ação pela frente. Veio isto a propósito de, como La Palisse diria, a história ser como é. Portugal abriu a globalização com caravelas e foi um país colonialista. Participou no tráfico de escravos. Lucrou, enquanto pôde. Foi também dos últimos a abrir mão das colónias – se Salazar (e outros) tivesse o dom da vida eterna ainda lá estaríamos. É preciso que se diga que em meados dos anos 70 não havia – e o argumento menor é o da conjuntura internacional – maneira de nos perpetuarmos em terra que não era nossa (a outra razão e a mais fundamental, é essa – não era nossa). Angola é talvez o maior exemplo de que a atualidade hoje em dia já muito pouco se deve ao estado colonizador. Não há muitos mais países do sul global com tantas hipóteses de ser de facto um grande país do mundo inteiro – e é esse mesmo o grande problema: os recursos e a corrupção. Deve ser o casamento com mais sucesso da história da humanidade. João Lourenço era esperança. Hoje em dia é mais um.

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Portugal abriu a globalização com caravelas e foi um país colonialista.

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