A vitória de Mamdani em Nova Iorque é histórica em muitos aspetos (primeiro muçulmano, asiático, mais jovem em 135 anos, mais progressista de que há memória) mas tem de ser vista em perspetiva. Zohran, 34 anos, nascido no Uganda e cidadão norte-americano só desde 2018, foi espetacular. Mas a "Big Apple" não são os EUA. O que se passa em Nova Iorque revela o lado mais sofisticado de um país com muitas variáveis. O que levou Zohran a bater Cuomo? Uma campanha empática e de proximidade, feita com carisma e autenticidade. Com propostas arrojadas, algumas com uma pitada de demagogia e irrealismo. Congelar rendas? Transportes públicos gratuitos? Ótimo. Vai ser possível? Mamdani tem todo o mérito, mas o seu sucesso em Nova Iorque não definirá o rumo democrata para as presidenciais 28. Pode influenciar, mas espero que não vingue para a escolha dos democratas. Na mesma noite, Abigail Spanberger e Mikie Sherill, duas candidatas centristas (uma com experiência militar e outra nos serviços de informação), arrancaram enormes vitórias para governadoras de Virgínia e Nova Jérsia. A via para derrotar o "Trumpismo" não é única e evidente: em Nova Iorque foi a esquerda da esquerda, noutros dois estados habitualmente democratas foi moderação "do sistema".
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Mamdani tem todo o mérito, mas o seu sucesso em Nova Iorque não definirá o rumo democrata para as presidenciais 28.
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