Face a uma SIC eficiente na escolha de novelas, com uma narrativa que ‘não sai do carril’, é previsível - e assim tem de ser face aos bons resultados - um casting assertivo, com os atores certos nas personagens certas, a TVI teve de “fazer diferente”. A decisão não é só fruto da necessidade de enfrentar a concorrência mas, e sobretudo, pela ligação à Prime Video - logo, ao mercado internacional, que já exige outras linguagens se quer ser competitivo. Esta mudança começou com ‘Cacau’, um sucesso de audiências em Portugal, com bons frutos internacionais, graças a uma história simples, uma dupla romântica protagonista bem escolhida e uma fotografia ‘instagramável’; seguiu com ‘A Fazenda’, um primor de realização - a cargo de Edgard Miranda -, mas que não conseguiu o sucesso de ‘Cacau’. ‘A Fazenda’ apostou forte no mercado internacional e ganhou-o. Mas a linguagem visual que não encontrou eco no guião custaram-lhe audiências. O cenário piorou com ‘A Protegida’, que ficou fora da Prime.
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A novela recorre a um storytelling quase cinematográfico, com diálogos são longos.
Com um herdeiro-fantasma a surgir para receber 10% de uma fortuna deixada em testamento, um ano de diz-que-diz, um ano de fama efémera para o bombeiro
Ao maior investimento é preciso juntar o talento e o bom gosto de Augusto Fraga.
O caso de Iara não termina aqui, pois pode ser mais um a ser olhado
A TVI é uma estação comercial, não tem como função oficial fazer ‘serviço público’.
O melhor exemplo é o sucesso de ‘Anda, Paula’, o espetáculo ao vivo assinado pelo trio, que mistura música e humor e que encheu na passada semana o Coliseu de Lisboa.
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