Luísa Jeremias
Diretora da TV Guia/Flash!Eis que, de um momento para o outro, Portugal se espanta com os resultados das eleições legislativas. Comentadores políticos tentavam encontrar explicações, incrédulos com a ascensão do Chega e com a queda do PS. De onde veio o novo eleitorado, para onde fugiu o outro, o que se passa? Pois, então, sem querer parecer “mais papista do que o Papa” , aqui deixo uma pergunta: onde é que o cidadão comum consome notícias? A resposta imagino que esteja dada em uníssono, se formos verdadeiros com os nossos hábitos: na televisão e no “telemóvel”. Sendo que por “telemóvel” entenda-se “nas redes sociais”. Então, se calhar, é por aí que temos de começar. Os partidos políticos atribuem milhares de euros - pagos por nós, contribuintes - a campanhas eleitorais, fazem arruadas, distribuem bandeirinhas e papelada. O que fazemos com tudo isso? Nada. Deitamos para o lixo e ainda reclamamos do barulho e das ruas fechadas e por aí fora. O que fazem os “novos” partidos? Investem nas redes sociais. Espalham informação no local onde está o consumidor: o “telemóvel”. E não têm medo de estar em novas plataformas. Quantos seguidores tem André Ventura no TikTok? Quase 500 mil. Quantos likes? Mais de seis milhões. No dele! Não nas réplicas que fazem dele. OK, Mas o eleitorado do Chega não vem todo do TikTok senão seria só miudagem. Pois, mas a “semente” está lá. O restante vem dos facebook e companhia e do “passa a palavra”. Convido a ver o que anda a fazer entretanto a concorrência. E depois tirar conclusões.
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