O Livre faz lembrar aquelas seitas dedicadas à meditação e ao amor universal que rapidamente resvalam para o abuso e o desastre. As europeias foram o primeiro sinal: queremos primárias abertas, disse Rui Tavares, porque a democracia conta com todos. Até com Francisco Paupério, sua santidade? O alarme soou no Shangri-la – e Paupério só não foi corrido porque dava mau aspeto. Agora, com as presidenciais, avançou-se logo com um nome próximo da direção, não fossem os membros e apoiantes do partido arranjar outro Paupério. Sem surpresas, houve protestos. Sem surpresas, a direção atirou um biscoito aos protestantes: haverá uma ‘consulta’, sim, mas as escolhas da plebe não serão ‘vinculativas’. Tradução: calem-se e obedeçam. Sob a capa bondosa do progressismo, do ecologismo e do europeísmo, o ‘centralismo democrático’ do Livre está bem e recomenda-se.
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Sob a capa bondosa do progressismo, do ecologismo e do europeísmo, o ‘centralismo democrático’ do Livre está bem e recomenda-se.
Se tivesse dependido dos camaradas, jamais o dr. Balsemão teria tido o seu canal privado.
Ao meter demasiada carga a bombordo, o navio do almirante arrisca naufragar a estibordo.
António Costa alimentou na descendência a crença pueril de que o futuro do partido estava à esquerda.
É o único ponto em que estamos de acordo: se o PSD se comporta assim com uma maioria simples, é de temer o que faria com uma maioria absoluta.
Um primeiro-ministro sob investigação não é o fim do mundo.
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