Por uma razão singela: não é obrigatório. O marketing e os media dão tanta importância ao livro e ao filme que quase coagem os seus espectadores e leitores a ver o filme, por obrigação social: "O quê?! Ainda não foste ver?!" Não sinto essa obrigação.
Nenhum crítico recomenda o filme. Imensos espectadores dizem também ter péssima qualidade. Segundo leio por toda a parte, é mau cinema e é mau cinema erótico. A autora do livro, pelo que sei, foi muito esperta: descobriu o filão do erotismo ‘politicamente correcto’, espécie de quase-pornografia aceite como ‘mainstream’, para quem não se sente moralmente confortável a ver pornografia. Para isso, a autora arranjou uma narrativa de classe média para embrulhar a quase-pornografia.
Se fosse crítico de cinema, vê-lo-ia por obrigação profissional. Se fosse importante ou interessante, poderia vê-lo por interesse pessoal. Sendo apenas uma coacção do marketing e dos media, não obrigado. Há tantos filmes bons para ver.
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