Raros são os discursos com qualidade literária; o de Lídia Jorge no 10 de Junho cumpriu. Não falou as banalidades próprias do dia — «somos os melhores dos melhores do mundo», antes traçou um quadro sombrio do nosso tempo, com loucos no poder e desatenção à condição humana. Usou o fundo civilizacional em que ainda assentamos, sem citar São Paulo, como que dizendo como ele que não há judeu nem grego; disse que, ao descendermos tanto dos senhores de escravos como dos escravos dos senhores, que ser portugueses nos baste, todos com o sangue colorido que a História nos ofereceu, posto que em ciência, política ou patriotismos não há sangue puro.
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