Foi uma das campanhas eleitorais mais desinteressantes desde o 25 de Abril. Nem os partidos apresentaram propostas mobilizadoras, ideias novas, nem os eleitores se mostraram interessados em ouvir o que quer que fosse. Ignorou-se a Defesa, como se fosse um tema menor, numa altura em que o contexto geopolítico vai obrigar o País a um investimento significativo nas suas Forças Armadas. Esqueceu-se a Segurança Interna, como se a criminalidade, cada vez mais medonha, fosse um mero problema de perceção. Também nada de novo foi dito que leve os cidadãos a acreditar que a crise da habitação será resolvida num prazo de tempo razoável. E o mesmo se aplica à Saúde, ficando apenas a ideia de que o pior ainda estará para vir, já que uma eventual vitória da AD poderá significar a recondução no cargo da atual titular da pasta. Isto já para não falar da ‘nuvem’ Spinumviva, que tanto irrita o primeiro-ministro. Teima em não sair do horizonte e por lá vai continuar, caso Montenegro continue a conduzir os destinos do País. Estranho caso, este. O Governo cai por causa da Spinumviva e pode voltar como novo sem que o mistério esteja desvendado. Por tudo isto, a resposta à questão que se coloca em cada ato eleitoral - mudar ou ficar na mesma - não é fácil. Mesmo nada fácil.
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A esquerda não percebeu o que os portugueses querem.
Foi uma campanha sem propostas novas nem ideias mobilizadoras.
Leão XIV, inteligente, lembrou o Papa argentino.
Certo é que, ganhe quem ganhar, a América continuará ‘partida’ ao meio.
Assim sendo, resta esperar que daqui a quatro anos um Iúri Leitão salve a honra do convento em cima da linha de meta.
A saúde continua ligada à máquina, não saiu do estado de coma em que se encontrava quando a AD assumiu a condução do País.
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