Será que Trump percebeu finalmente que a Rússia não quer a paz? Em agosto, quando se reuniu com o líder russo no Alasca e anunciou para muito em breve um encontro entre Putin e Zelensky, o presidente dos EUA ainda levou algumas semanas a perceber que tinha sido enganado. Agora, ao menos, bastaram três ou quatro dias para constatar que Putin lhe tinha passado a perna. Há duas semanas, alarmado com a possibilidade de os EUA cederem mísseis Tomahawk à Ucrânia, o líder russo apressou-se a ligar a Trump, acenando com uma cimeira em Budapeste se os EUA deixassem cair os mísseis. Trump cedeu e, não só retirou da mesa essa possibilidade como voltou a insistir que Zelensky deveria ceder todo o Donbass. Putin esfregou as mãos de contente e logo deixar esfriar a tal cimeira. Só que, desta vez, Trump estava atento e não gostou de ser enganado. A resposta surgiu sob a forma de sanções pesadas à Rússia, as primeiras desde o início do mandato. Mas o grande teste virá na quinta-feira, quando Trump se reunir com Xi Jinping. Se quer mesmo mostrar que é capaz de acabar com a guerra, deve convencer o líder chinês a cortar o apoio à Rússia. É a sua grande oportunidade de provar que está, finalmente, do lado certo.
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Enviados de Trump voltaram para casa de mãos a abanar.
Se fosse o líder russo a desenhar o plano de Trump, não teria feito melhor.
Vai liderar a partir daqui um governo paralisado e refém de um Parlamento hostil.
Trump foi novamente enganado por Putin e não gostou.
Libertar os reféns terá sido o mais fácil. O mais difícil virá depois.
Esta foi mais uma semana agitada na Trumpolândia
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