Todos temos alguém na família que nos dá, vezes sem conta, aqueles avisos que nos parecem redundantes quando se trata de crianças: "olha por ela", "não a percas de vista", "já viste o perigo, mesmo aí ao lado?" Só que os azares acontecem, mesmo que zelemos a cada instante pelo bem-estar de quem está a descobrir o mundo. E nós com eles. Um dia depois do Dia Mundial da Criança, aqui segue a minha homenagem a quem cuida dos mais novos, apesar de todos os riscos. Na última semana assistimos incrédulos a casos em que o destino fintou a lei das probabilidades e ceifou vidas prematuras. Na praia de Pedrógão, no domingo passado, dois irmãos de 11 e 16 anos foram arrastados por uma onda; na sexta-feira à tarde, um jovem de 17 anos lançou-se com amigos para o rio Douro e desapareceu; no sábado, um bebé de um ano queimou-se com água a ferver em Campo Maior; nesse mesmo dia, um menino de quatro anos fintou a atenção do pai e afogou-se numa piscina em obras, na Baixa da Banheira. Porquê? Porque os acidentes acontecem, por mais terríveis que sejam. Depois há também 'milagres', como o do autocarro na A8, com 37 crianças a bordo, que caiu numa ravina, na sexta-feira, mas sem vítimas graves. São esses 'milagres' que nos renovam a esperança e nos devolvem o bom senso. Educar é educarmo-nos.
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