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Ex-nora de José Raposo e Maria João Abreu julgada por tráfico de droga

Ana Rita Raposo é acusada pelo Ministério Público de ter feito parte de uma rede criminosa internacional, desde 2020.

17 de setembro de 2025 às 20:12

A atriz e cantora Ana Rita Raposo, que foi casada com o ator Ricardo Raposo, filho dos atores José Raposo e Maria João Abreu, vai sentar-se no banco dos réus em Braga, acusada de tráfico de droga.

Segundo o jornal 'Tal & Qual', o Ministério Público diz ter provas de que a artista integrou uma rede criminosa internacional desde 2020, quando Maria João Abreu ainda era viva e antes de participar no programa 'The Voice', da RTP1.

A detenção ocorreu em outubro de 2024, em Barcelos, quando Ana Rita Raposo e o cúmplice, o músico Ricardo Martins, foram apanhados em flagrante delito pela Polícia Judiciária do Porto, no armazém onde se encontravam preparados centenas de envelopes e caixas com droga, destinados a clientes espalhados pela Europa.

De acordo com a investigação, a dupla terá faturado mais de um milhão de euros em poucos meses, trabalhando para uma "multinacional do comércio de estupefacientes", que distribuía canábis, LSD e derivados.

Inicialmente em prisão preventiva, a medida de coação de Ana Rita foi depois alterada para prisão domiciliária, que cumpre na sua residência em Portimão. Já o músico continua a aguardar julgamento na prisão anexa à PJ do Porto.

As suspeitas começaram quando uma transportadora que se deslocava diariamente ao armazém de Barcelos desconfiou das encomendas, apresentadas como simples "bolachas" ou outros produtos alimentares. Uma 'radiografia' ao material revelou que, afinal, os pacotes escondiam droga.

A investigação, a cargo da Polícia Judiciária, apurou ainda que a rede começou na República Checa, onde Ana Rita Raposo colaborava com o alegado líder, o inglês Jeremy Noah Kuhn, o dono da "multinacional" da droga. A mando do "boss", como o tratava, a atriz terá expandido a operação para a Suíça e França. O objeto do negócio, declarado oficialmente, era o mesmo, mas, na realidade, tratava-se de droga.

Após a empresa ter sido enecerrada pelas autoridades quando descobriram o verdadeiro objeto de negócio na República Checa, a atriz foi "mobilizada" por Jeremy Noah Kuhn para transferir para Portugal "toda a operação da transferência integral da base checa" produto estupefaciente que escapou, mas também equipamento, laboratório, material de escritório, estufas, maquinaria, de impressão e etiquetagem, e material informático. Posteriormente, Ana Rita Raposo e o comparça terão arrendado um armazém em Barcelos, pagando 30 mil euros por seis meses, onde passaram a viver. Foi aqui que a ex-nora de José Raposo foi apanhada.

Mensagens encriptadas, apreendidas pela PJ, de três telemóveis diferentes, mostram a artista a indicar os melhores horários da "mercadoria" e trajetos menos sujeitos a controlo policial e ainda a promover os produtos em vídeos, elogiando as gomas vendidas que causam um efeito como "um tijolo na cabeça, não te deixam pensar".

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