O início do ano não começou bem para os Bombeiros Voluntários de Odemira. No dia 1 de janeiro, um Veículo Florestal de Combate a Incêndios, com uma equipa de 5 Bombeiros, sofreu um grave e aparatoso acidente ao regressar de uma ocorrência. O veículo capotou, tendo ficado três Bombeiros encarcerados. Quatro feridos graves e um leve foi o balanço inicial. Infelizmente o Bombeiro Diniz Conceição acabou por não resistir e faleceu no Hospital de S. José.
O veículo acidentado foi entregue à Corporação em 2024, pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, no âmbito do PRR e de um lote de mais de 50 veículos iguais. Quando analisamos as imagens do veículo acidentado, apresenta-se uma cabine bastante deformada, com clara intrusão no habitáculo, que provavelmente contribuiu para muitas das lesões graves dos ocupantes. Não era suposto isso acontecer….não daquela maneira.
Conforme o Despacho n.º 1240/2024, Ficha Técnica nº 1.2, no que concerne à segurança da cabine: “A estrutura externa da cabina deve ser reforçada com aro de segurança exterior ou no interior, que é construído em tubo de aço sem costura (rollbar), resistente às deformações produzidas por capotamento.”
Acredito que a construção da cabine cumpra a legislação europeia e nacional, mas não posso deixar de referir que esta cabine não é original da marca, ou seja, o chassi é adquirido como cabine simples e depois é feito o prolongamento para cabine dupla, pelo transformador. É o que acontece na maioria destes veículos em Portugal (para ser cabine dupla de origem, o preço aumenta consideravelmente). Tenho a convicção que esta transformação foi testada e devidamente certificada…mas aquela deformação não devia ter acontecido, é preciso perceber porquê?
Pelo respeito às vítimas, espero que este acidente seja investigado e escrutinado. Para além da identificação da causa raiz, é importante sabermos o que falhou na segurança e proteção da cabine e dos seus ocupantes.
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