Os candidatos presidenciais têm abordado os problemas na Saúde e na Justiça e concluído que não funcionam ou funcionam mal. Estão todos certos. O caos na Saúde é tal, que o melhor é passar pelo hospital na véspera, na perspetiva de que amanhã poderemos estar doentes. Dão-nos uma pulseira amarela, vamos para casa e no dia seguinte logo se vê. Se estivermos doentes, pode ser que já tenha chegado a nossa vez; caso contrário, repetimos o procedimento, desejando para nunca ficarmos doentes. A Justiça também não vai bem de saúde. O caso Sócrates é paradigmático. Vai-se arrastando, os crimes vão prescrevendo ou para lá caminham e, enquanto isto, o arguido anda por lugares onde muitos portugueses não têm condições sequer para pagar a viagem de ida. Mas, afinal, de onde vem o dinheiro ao antigo primeiro-ministro? Tenho ideia que nunca chegaremos a saber.
É certo que o Presidente da República não manda. Mas era importante, não saber o que pensam, que o diagnóstico está a vista, mas o que deveria ser feito e qual a forma ou o método que usariam para pressionar o Governo a mudar de rumo. Até agora, aquilo que mais se ouviu foi “precisamos de…”. Pois precisamos. Até aí já nós sabemos. O difícil é saber como chegar lá. Não com teorias abstratas ou visões utópicas, que não aquecem nem arrefecem. Mas de forma realista. Como tratar da Saúde, como dar saúde à Justiça? Haverá algum candidato que nos diga?
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Como tratar da Saúde e dar saúde à Justiça? Quem tem a resposta?
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