As sondagens não garantem certezas, mas apontam tendências fortes. A primeira é que André Ventura é um provável candidato a passar à segunda volta das presidenciais e o seu adversário será eleito chefe de Estado nesse duelo final. Sendo assim Marques Mendes surge como o mais forte candidato a ser o próximo inquilino do Palácio de Belém. A surpresa para muitos é o desempenho de Cotrim de Figueiredo, mas o antigo líder da Iniciativa Liberal tem grande aceitação entre o eleitorado mais jovem, mais urbano e mais instruído. Depois da erosão da maioria socialista de António Costa, o País virou à direita e as preferências para as eleições presidenciais confirmam esse rumo já traçado nas legislativas, com os partidos de direita a concentrarem mais de dois terços dos deputados eleitos.
Seguro ainda não está completamente fora, se algum candidato mais à esquerda desistir. Impressionante tem sido a trajetória nas sondagens de Gouveia e Melo, de favorito a quase derrotado foi um afundanço épico, resultado da campanha desastrosa que os debates televisivos confirmaram. Enganou-se quem há um ano pensava que estas eleições seriam um passeio marítimo para o almirante na reserva. Os próximos dias serão decisivos. No natal as conversas de famílias sedimentarão muitas intenções de voto.
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