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Paulo João Santos

Paulo João Santos

Jornalista

Um Mundo doente

21 de abril de 2025 às 00:31

Leva ano e meio a guerra de Israel contra os terroristas do Hamas. Pelos relatos e imagens que nos chegam do inferno da Faixa de Gaza, já não há mais nada para destruir. Casas, escolas, mesquitas, hospitais, mercados, infraestruturas básicas, foi tudo bombardeado. Até o principal aliado de Telavive, o Presidente norte-americano, Donald Trump, reconhece que o enclave está transformado num cemitério de escombros. Mulheres, crianças e velhos vivem amontoadas em tendas. Ali não há futuro, apenas a esperança que o próximo míssil não lhes caia na cabeça. Passam fome, tremem de frio, estão privados de tudo. A ajuda tarda a chegar, quando chega. Uma tristeza. Lembram os católicos, por estas alturas da Páscoa, que Cristo morreu numa cruz e ressuscitou dos mortos ao terceiro dia para nos salvar. Será?... Aqui e noutras Gazas não se vislumbram sinais dessa presença salvadora.

No final do primeiro quarto do século XXI são realidades que não se entendem e que nos devem envergonhar enquanto seres humanos.

Na última semana, astrónomos britânicos e norte-americanos anunciaram a existência de indícios que apontam para a possibilidade de vida extraterrestre no planeta K2-18b. Apesar de se localizar no inalcançável, está lá longe, na constelação de Leão, a 124 anos-luz, é um sinal de esperança. O Homem precisa de um outro lugar e começar tudo de novo. Seja do K2-18b ou noutro ‘k’ qualquer. Este Mundo está doente e já não tem cura.

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